O que aconteceu?
Recentemente, perfis alinhados à extrema direita começaram a viralizar informações falsas relacionando o Banco do Brasil à sanções dos EUA com base na Lei Magnitsky — uma lei criada nos Estados Unidos para punir violações graves dos direitos humanos e corrupção ([Wikipedia: Lei Magnitsky](Wikipédia)). As publicações afirmavam que o banco estaria prestes a ser sancionado pelo fato de pagar o salário de Alexandre de Moraes, ministro do STF, que sofreu sanções sob essa lei.
Em reação, o Banco do Brasil acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitando medidas legais diante dessa onda de boatos. O banco classificou as postagens como “falsas e maliciosas”, ressaltando que tais notícias causam pânico e colocam em risco a saúde financeira da instituição e seus correntistas. Ele alertou que disseminar informações fraudulentas sobre instituições financeiras pode acarretar multas e até seis anos de prisão conforme a legislação brasileira. A AGU encaminhou o caso para a Polícia Federal para investigação criminal. (Reuters)
Por que isso é perigoso?
- Fake news com viés econômico podem desencadear retirada em massa de depósitos — o chamado bank run — causando instabilidade no sistema financeiro e afetando a economia.
- O uso da Lei Magnitsky de forma distorcida busca sensacionalizar e fragilizar a confiança em instituições como bancos públicos e o STF.
- Essas narrativas exploram o medo e alimentam tensão política, interferindo negativamente na percepção pública e na estabilidade.
Como se proteger da desinformação
- Verifique a fonte antes de compartilhar
Desconfie de postagens alarmantes nas redes sociais. Busque checagem em fontes confiáveis como imprensa reconhecida (Agência Brasil, Reuters, UOL) ou órgãos oficiais. - Pesquise versões oficiais
No caso do Banco do Brasil, por exemplo, a própria instituição se manifestou oficialmente contra os boatos, reforçando sua integridade financeira e legal. - Evite conclusões precipitadas
A simples associação de uma pessoa sancionada a uma instituição não implica sanção automática, especialmente sem confirmação de órgãos competentes. - Consulte verificadores de fatos
Utilize plataformas como o Projeto Comprova, que reúne vários veículos independentes para a checagem colaborativa de conteúdos falsos online. - Mantenha a calma e pense antes de espalhar
Afinal, compartilhar um boato pode prejudicar outras pessoas e alimentar crises desnecessárias.
A ampliação de fake news envolvendo a Lei Magnitsky mostra como a desinformação política pode ser perigosa e estratégica. No caso do Banco do Brasil, a interferência mal-intencionada já motivou resposta legal para proteger correntistas, trabalhadores e a economia.
Na Carmelitas Contabilidade, defendemos a informação clara, responsável e baseada em evidências. Se quiser, podemos ajudar sua empresa a criar comunicados ou campanhas internas sobre prevenção à desinformação. Conte com a gente!